domingo, 31 de outubro de 2010


Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor.Eu gosto de gostos, eu gosto de pele, de cheiro, de amor verdadeiro.

Mas gosto de perceber que as dores são cada vez mais rapidamente superadas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010


Isso vai soar um pouco estranho. Mas, quero que você pinte a antiga porta do meu armário.
Porque não vai haver outro tempo em que você será mais honesta, em que suas convicções serão mais fortes, ou em que os seus motivos serão mais puros do que são agora. O que significa que deveria ir atrás de qualquer coisa que te empolgue. Seja confiante, corra riscos. E pinte por cima destas palavras para começar a escrever as suas próprias.
Minha história pode ter inspirado você. Mas a sua pode inspirar a próxima pessoa que morar no nosso quarto.
Quero que você saiba que não é preciso que alguém escreva sobre a sua vida para ela ter algum sentido. Você pode escrever sobre si mesma, trace seu próprio destino. E então, daqui a alguns anos, a próxima pessoa vai manter o que você escreveu tempo suficiente para te lembrar do quão inspirada a sua vida é. E você pode dizer para aquela pessoa pintar a porta novamente. Porque você percebe que as palavras que escreveu, os amigos que teve, a urgência que sentiu, sempre estarão por baixo da tinta. O amor que você professou sempre vai estar lá, a faísca de algo inegável.
Veja a esperança, a verdade, nas horas boas e ruins, correndo firmemente abaixo da superfície.

"Não sinto raiva, não sinto nada. Sinto saudade, de vez em quando. Quando penso que podia ter sido diferente."

"As vezes as portas que abrimos pertencem a outra pessoa. E algumas vezes deixamos alguém entrar, só para ser deixado no frio. E as vezes, apesar do que queremos, a porta tem muitas fechaduras."

terça-feira, 5 de outubro de 2010


"Dizem que a coisa mais triste que um homem deve encarar é o que poderia ter sido. Mas o que é do homem que tem encarado o que era antes? Ou o que nunca será? Ou o que não pode mais ser?
Escolher o caminho certo nunca é fácil. É uma decisão que fazemos apenas com o coração nos guiando. Mas as vezes achamos nosso caminho para algo. As vezes lutamos contra o arrependimento e remorso dos nossos erros... Nossa malícia e nossos ciúmes. E a vergonha que sentimos por não sermos as pessoas que deveríamos ter sido. E é ai que achamos nosso caminho para algo melhor... ou algo melhor acha o seu caminho para nós."

"Nesse momento há 6 bilhões, 470 milhões, 818 mil, 671 pessoas no mundo. Algumas estão fugindo assustadas. Algumas estão voltando pra casa. Algumas dizem mentiras pra suportar o dia. Outras estão somente agora enfrentando a verdade. Alguns são maus indo contra o bem, e alguns são bons lutando contra o mal. Seis bilhões de pessoas no mundo, seis bilhões de almas... e as vezes tudo que nós precisamos é apenas uma."

"Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: Quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais ― Por que ir em frente? Não há sentido: Melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia ― Qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido."

"Blair: Dizem que é apenas um coração partido, mas... meu corpo inteiro dói. E se eu ficar assim pra sempre? E se nunca esquecer o Chuck?"

"A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não."

"Summer: Eu não acredito em amor.
Tom: Porque não?
Summer: Porque ele não existe.
Tom: Como sabe que ele não existe?
Summer: Como sabe se ele existe?
Tom: Vai saber quando sentir."

"Acho normal. Acho perfeitamente normal lembrar com carinho que você sempre dava um jeito de me mandar mensagens em datas festivas. Estivesse você casado ou namorando ou ilhado num templo budista, dava um jeito. Era como se dissesse, sem dizer: 'eu sei que já faz tempo, mas ainda amo você'."

"Pensei em você. Eram exatamente três da tarde quando pensei em você. Sei porque sacudi a cabeça como se você fosse uma tontura dentro dela e olhei o digital no meio da avenida."

"A vida é uma só... Daqui não levaremos dinheiro. Não levaremos as horas de reunião chata... E o tempo gasto em ser corretamente responsável. Então deixe-me ser o seu doce novembro. Façamos dos nossos momentos uma lembrança intacta. Não quero ver você sofrer por mim. Quero apenas te ver sorrir. Quando chegar novembro ao fim, tamparei seus olhos com um cachecol meu. Assim vou partir… Apenas não se esqueça de mim. Lembre-se que te ensinei a ser feliz. Não deixarei você me ver chegar ao fim."

"Não tinha medo das dificuldades: o que assustava era a obrigação de ter que escolher um caminho. Escolher um caminho significava abandonar outros."

"Lembrar de você e de como é bom percorrer cada detalhe de tudo o que é seu ainda, é melhor do que ser só minha ou me dissipar por aí, para sentir a leveza de querer um pouco de tudo e não muito de uma coisa só."

"Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso. A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão."

"Depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser."

segunda-feira, 4 de outubro de 2010


"Querido Diário, consegui resistir mais um dia. Devo ter dito 'estou bem, obrigada' pelo menos 37 vezes. E não foi verdade nenhuma delas. Mas ninguém percebeu. Quando alguém pergunta 'como você está?' na verdade, não querem saber a resposta."

Blair: Do que está falando?
Chuck: Da coisa que sempre me fascinou em você. Fria por fora, quente por dentro.
Blair: Você é a prova viva de que classe não pode ser comprada.
Chuck: Não me diga que o Bertie Wooster satisfaz suas necessidades. Títulos à parte, um cavaleiro de armadura não serve para esquentar a cama.
Blair: Não que isso seja da sua conta, mas Marcus e eu temos uma ótima vida sexual.
Chuck: É mesmo? Quais nomes ele te chama quando fazem amor? Aonde ele põe a mão? Quero que você durma comigo!
Blair: O quê?
Chuck: Só uma vez, só preciso disso.
Blair: Você é nojento e eu odeio você.
Chuck: Então por quê você ainda está segurando minha mão?

domingo, 3 de outubro de 2010


Tenho pensando em voltar. Eis a inquietação que me cerca. Seria carência excessiva, ou amor demasiado? Logo penso: Amor sempre foi coisa simples pra mim. Então não deve ser esse o motivo da minha "reviravolta" amorosa. Fico com a carência. Tal que me torna egoísta, pensando somente nas minhas necessidades.
Relendo a carta escrita por ele, penso que seria boa a minha volta. Afinal, o pouco que sobrou ele ainda guarda. Mas eu, o que eu guardei? A carta amassada com a primeira discussão no fundo da gaveta.
Avisto tantos pontos de interrogação, em um só texto. E me faço outra pergunta: "O que queres?" Mas essa talvez seja a mais difícil de responder. Não por falta de respostas, mas sim por que muitas delas me remexem, passando aleatoriamente e cobrindo poucas das minhas necessidades. Assim, nenhuma consegue me trazer o sossego, nem tanto tirar o gosto amargo do café da boca.
Conversando com ele por 2 minutos, posso observar as frases ditas rápidas, com tanta certeza. Enquanto as minhas são cautelosas. Sendo digitadas letra por letra, e com a maior duvida em apertar o enter.
Mas cansei da minha fuga, cansei do meu desespero entre o sim, e o talvez. O não nunca foi à prioridade, ele não pode ser dito por mim. Não suportaria o eloquente Adeus.
Enquanto isso, me perco nas brechas. Roendo unhas, o que nunca foi um costume para mim. Acontece que em alguma hora será preciso o meu amadurecimento. Não posso agir como aos 5 anos de idade, dizendo o famoso "Não gosto", sem antes ao menos experimentar.
Mas me vejo aqui com o mesmo discurso do ano passado. Só consigo mudar os personagens, pois a história do meu ponto de vista, é sempre a mesma. Talvez nem os personagens eu esteja mudando, só fingindo que não são mais os mesmos. Como quando o personagem principal, apenas adormeceu no primeiro capítulo do livro, mas pode ser acordado com um beijo no canto dos lábios antes de soletrar o "F-i-m".
No fim das contas sentimentos sobram em mim. Vejo que não é pela sobra ou falta de amor, ou até mesmo pela carência excessiva, mas sim por que quero inventar uma história que nem ao menos aconteceu, e assim continuo fingindo estar com a duvida, entre dois caminhos que não me levam a lugar algum, somente a vida monótona, e sem o despertar que eu tanto queria. Preciso trilhar um novo começo, pois sobrou somente o "eu-eu-comigo".

sexta-feira, 1 de outubro de 2010


"Eu não acredito nas palavras, Acredito nos fatos. Nas coisas e nas respostas. E então o que é o perdão se não um produto sem justificativa? E isso tudo é só um símbolo de que o passado não importa mais. E por isso eu não devia calar o meu pranto. Essa lâmina continua afiada, e era eu que ainda não tinha observado tentando superar o mau gosto do meu sangue. E as lágrimas assim vão sendo confiscadas... Tudo através do produto que continuam estagnadas nas pontas dos meus dedos e as minhas mãos não são capazes de superar o medo e não conseguem ver que a vida continua. Sem esquecer, sem relevar, sem perdoar."