quinta-feira, 30 de setembro de 2010
"Essa é a história do garoto que conhece a garota.
O garoto cresceu acreditando que nunca seria verdadeiramente feliz, até o dia em que ele conheceu a garota. Essa crença vem de uma exposição precoce à triste música pop britânica, e a má compreensão do filme 'A primeira noite de um homem'.
A garota, não acredita na mesma coisa. Desde o fim do casamento de seus pais, ela só amava duas coisas: A primeira era seu longo cabelo escuro. A segunda era a facilidade para cortá-lo, sem sentir nada.
Se conheceram em 8 de janeiro. - E ele sabe imediatamente que ela é quem ele procurava.
Esta é a história do garoto que conheceu a garota. Mas você deve saber, que não é uma história de amor. Esta é uma história sobre o amor.
Só existem dois tipos de pessoas no mundo: Mulheres e homens.
Ela era a mulher. Altura mediana, peso mediano, pés um pouco maiores que a média, para todo o propósito ela era apenas mais uma garota. Mas ela não era... Era uma qualidade rara o seu efeito. Rara, e algo que todo homem adulto encontrou pelo menos uma vez na vida. Para ele encontrá-la, em uma cidade de 400 mil escritórios, 91 mil prédios comerciais e 3,8 milhões de pessoas, só poderia ser explicado por uma coisa: Destino.
Se ele aprendeu algo, é que você não pode atribuir um significado cósmico a um simples evento terreno.
Coincidência. É o que tudo é. Nada mais que coincidência.
Ele aprendeu que não existem milagres. Não existem coisas como o destino. Nada está destinado a ser. Ele sabia. Ele tinha certeza disso agora. Tinha... tinha bastante certeza."
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
"Você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você.
Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse."
"Você se cansa de amores incompletos, de amores platônicos, de falta de amor, de excesso disso e daquilo. Se cansa do 'apesar de'. Se cansa do rabo entre as pernas, da sensação de estar sendo prejudicado, se cansa do 'a vida é assim mesmo'. Você se cansa de esperar, de rezar, de aguardar, de ter esperanças, cansa do frio na barriga, cansa da falta de sono. Você se cansa da hipocrisia, da falsidade, da ameaça constante, se cansa da estupidez, da apatia, da angústia, da insatisfação, da injustiça, do frenezi, da busca impossível e infinita de algo que não sabe o que é. Se cansa da sensação de não poder parar."
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
"De repente, estou só. Dentro do parque, dentro do bairro, dentro da cidade, dentro do estado, dentro do país, dentro do continente, dentro do hemisfério, do planeta, do sistema solar, da galáxia - dentro do universo, eu estou só. De repente. Com a mesma intensidade estou em mim. Dentro de mim e ao mesmo tempo de outras coisas, numa sequência infinita que poderia me fazer sentir grão de areia. Mas estar dentro de mim é muito vasto. Minhas paredes se dissolvem. Não as vejo mais, e por um instante meu pensamento se expande, rompendo limites num percurso desenfreado."
"Alguma coisa aconteceu comigo. Alguma coisa tão estranha que ainda não aprendi o jeito de falar claramente sobre ela. Quando souber finalmente o que foi, essa coisa estranha, saberei também esse jeito. Então serei claro, prometo. Para você, para mim mesmo. Como sempre tentei ser. Mas por enquanto, e por favor, tente entender o que tento dizer."
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
"C: NYU é dificil, mas Blair Waldorf não desiste.
B: Não estou desistindo, fiz uma retirada estratégica.
C: Dá no mesmo.
B: Você não entende.
C: Eu entendo, deixe-me ajudar.
B: Não Chuck. NYU não é Upper East Side. Não se importam com Constance ou hierarquia social. Não se importam se sou Blair Waldorf. Acabou.
C: E você vai fazer isto comigo?
B: Do que está falando?
C: Eu sou Chuck Bass, e eu disse a você que a amava. Disse que é mais fácil me conquistar do que um bando de pseudo-intelectuais com saudade de casa? Você me insultou.
B: Não é assim.
C: É exatamente assim. Da próxima vez que esquecer que é Blair Waldorf, lembre que eu sou Chuck Bass e amo você."
"Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente… Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo pra depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso 'mês que vem faço contato com eles'. E se não tiver mês que vem?"
"Tudo o que eu consegui era te machucar Charlie e essa não sou eu, não sou eu mesmo... e algum dia eu espero poder te mostrar isso. Alguma coisa tinha que ser feita, pra gente dar certo no futuro, eu tinha que esquecer meu passado e pra isso eu precisava de tempo. Eu espero estar melhor daqui a um ano e que eu possa estar com você lendo esta carta... mais se eu não estiver não é por que eu não amo você, por que eu te amo. E não e por que eu não sinto a sua falta, por que eu já sinto a sua falta. Só significa que eu não estou bem e que essa historia ainda não acabou. Você vai esperar por mim Charlie? Você pode esperar? Eu desejo com todo o meu coração que você possa.
Com amor Jordan." (My sassy girl)
sábado, 11 de setembro de 2010
"É que tudo isso é muito novo pra mim; dividir medos. Dividir soluções pros meus medos. Eu nunca fiz isso. Quando alguma coisa tá errada, eu arrumo um jeito de conviver com isso sem atrapalhar ninguém. Mas daí chega você e quer consertar o que está errado. Isso é lindo, mas eu tenho medo de não saber lidar com as coisas do jeito que elas são, fora da realidade que eu criei."
"É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não sei rir se não estou achando graça, não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar. Tenho um lado que leva as coisas muito a sério. Eu pareço ser uma pessoa que não leva nada a sério. E o que me salva na minha vida é que eu não consigo levar esse meu lado sério tão a sério."
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
"Meu Deus! Meu Deus! Como tudo é esquisito hoje. E ontem era tudo exatamente como de costume! Será que fui eu que mudei à noite? Deixe-me pensar: eu era a mesma quando eu levantei hoje de manhã? Eu estou quase achando que posso me lembrar de me sentir um pouco diferente. Mas se eu não sou a mesma, a próxima pergunta é: Quem é que eu sou? Ah, essa é a grande charada."
Talvez não caiba a mim encontrar o paradeiro do romance perdido. É que ele não me escapou pelos dedos desatentos, não está ao relento entre o meio-fio e os carros, não se esvaiu junto às memórias de uma madrugada ébria. Me corrói as entranhas cogitar a hipótese de que talvez jamais tenha, de fato, existido aquilo que tenho procurado. Me perfura os pulmões a constatação daquelas coisas que, mesmo quando assumidamente prováveis e esperadas, eu – ingenuamente – negava até o fim que pudessem acontecer:
As piores verdades são aquelas que parecem mentira.
Mas então o que é a verdade, se não tudo aquilo em que acreditamos com todas as nossas forças, até o fatídico momento em que não cremos mais? As verdades mudam, e as tuas o fazem numa velocidade que acredito que ninguém seja capaz de acompanhar. Justamente, por medo disso, tratei de despir meus sentimentos de poesia. No entanto, as nossas situações, mesmo nuas de significado, mesmo ceticamente analisadas com a frieza de um cirurgião, teimavam em rabiscar sorrisos na minha cara. Sorrisos que não saíam em água corrente. Mesmo assim, tenho vivido ao pé da letra o ‘dia-após-o-outro’, jamais adornando os dias com os meus costumeiros exageros que conheço bem. É difícil manter os pés no chão enquanto a mente voa.
Talvez o que me compete seja justamente diagnosticar a completa inexistência do romance, ou constatar que trata-se de um bobo conceito hipotético. Uma ideia que nos inspira, que nos motiva, que nos estufa o peito através de um brusco sopro do mais puro nada. Uma isca que nós, mesmo após fisgados sucessivas vezes, seguimos mordendo, constantemente e com convicção. E eu mordi mil vezes e vou morder outras duas mil, justamente por acreditar na ínfima chance de – somente por uma vez – aquilo tudo não ser uma mentira.
As piores mentiras são aquelas que parecem verdade.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
"Tenho uma preferência afetiva, mas nada é definitivo. A gente tem e direito de mudar. Eu como panqueca com mel, mas, um dia, decido preferir pão de queijo. Tenho um chamado para um certo tipo de comportamento, mas não gosto de gueto, daquela atitude xiita, histérica. Não existem só o dia e a noite. Há o meio-dia, o pôr-do-sol."
"Sou obsessiva. Completamente. De certa forma, creio que essa característica tenha me ajudado a ser quem sou, mas ela é burra no que se refere ao amor. Eu quero que o outro - qualquer um, qualquer um mesmo, quando esse um está disfarçado em nomes próprios - tenha a noção de como seria incrível viver aquele um-pouco-mais comigo."
"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso."
"Tenho uma parte que acredita em finais felizes, em beijo antes dos créditos. Enquanto outra acha que só se ama errado. Tenho uma metade que mente, trai, engana. Outra que só conhece a verdade. Uma parte que precisa de amor, carinho, pés com pés. Outra que sobrevive sozinha. Metade auto-suficiente..."
"Sabe, eu sempre fico acordada sem dormir, e penso comigo mesma: Onde eu pertenço para sempre, em que braços, o tempo e lugar? Não posso evitar se viajo numa fantasia, meus olhos acabam virando para o outro lado, eu posso me desligar e sonhar acordada. Nessa cabeça, meus pensamentos são profundos, mas às vezes não consigo nem falar.. será que alguém poderia ser e não fingir? Estou desligada de novo em meu mundo. Quando se está sozinho nas terras do sempre, deite sob a Via Láctea, E fique lá... está ficando muito tarde agora. Não estou apaixonada agora.. esta noite Amadureça, festeje, mas não caia, não seja pego, Saia de fininho da casa."
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
"Se me encontrar pelas ruas, não precisa mudar de calçada. Pense logo que somos estranhos e que nunca entre nós houve nada. Não precisa baixar a cabeça, pra não ver os meus olhos nos seus. Passarei por você sem notar que entre nós houve adeus. Nossos sonhos são tão diferentes, que o remédio é mesmo deixar; que esse amor se desfaça com o tempo sem que se precise chorar. Entre nós não há culpa nem mágoa, o destino que assim escreveu. Poderemos achar noutros braços, este amor que entre nós não viveu."
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
"Eu me sinto às vezes tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma coisa. Alguma segurança. Invento historinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga. Algumas paranóias, mas nada de grave. O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada. Estou todo sensível, as coisas me comovem."
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